PAULO AFONSO- Agora mesmo, na sabatina da Unirios, o candidato a prefeito Mário Galinho (PSD), respondeu aos questionamentos sobre como fará para melhorar os indicadores da saúde pública municipal. Galo citou o seu plano de governo e extraiu parte do que pretende fazer de forma setorial.
De acordo com o candidato, os indicadores da saúde primária, um dos grandes gargalos do município, não vão mudar apenas vendo questões pontuais como os agentes comunitários de saúde. “Pensamos em inovação e austeridade. Sem negar serviços; entendemos que todas as atenções precisam ser voltadas para à atenção básica”, inicia.
A saúde inicia na prevenção, diz o candidato, prossegue Galinho: “No nosso plano de governo temos um fortalecimento pronto. Vamos iniciar desde o agente comunitário de Saúde, passando pela reestruturação dos PFSs e as Unidades Básicas de Saúde.”
Ainda sobre a melhoria nos indicadores, Galinho frisou que um dos pontos nevrálgicos é a demanda reprimida, quer pela demora em fazer consultas ou fazer exames.
“A realidade é que nós temos PSFs que deveriam atender até 400 famílias, e atendem 3 mil.”
UPA na Barroca
“Além de reestruturar e adicionar mais unidades básicas de saúde, Galinho explicou que o plano de governo dividiu a cidade por regiões: “Por exemplo: a Noroeste, que compreende Pedra Comprida, Barroca, Vila Moxotó, Siriema I, II e III, Clériston Andrade e o Jardim Bahia; então trata-se de um complexo que demanda melhorias na saúde básica, mais precisa de uma UPA”.
PSF ruim Hospital lotado
Ainda dentro da atenção básica, o candidato admitiu que sem essa melhora profunda no atendimento básico, não tem recurso que chegue. “Se não priorizarmos isso, se não educarmos à população, ela recorrerá aos hospitais. Precisamos descentralizar a saúde para atingirmos todos os setores, especialmente a área rural – onde mais encontramos dificuldades.”
Paulo Afonso como polo regional de Saúde
“Sei que é um desafio grande, mas tem saída para Paulo Afonso, somos e continuaremos sendo um polo regional de Saúde para essa região. Visitei cidades no interior de São Paulo e sei que nós podemos avançar com auxílio, inclusive, da tecnologia.”
Por Ivone Lima