“O presidente Jair Bolsonaro estará na Bahia em março para reforçar as nossas pré-candidaturas nas cidades em que já temos nomes definidos”, disse o presidente do PL na Bahia, João Roma, durante entrevista à Rádio CBN de Salvador, nessa segunda-feira (8).
Dentre outros nomes, Roma citou as pré-candidaturas a prefeito do deputado federal Capitão Alden, em Feira de Santana, e do deputado estadual Leandro de Jesus, em Lauro de Freitas. O PL também já tem nomes definidos em Vitória da Conquista (Washington Rodrigues), em Teixeira de Freiras (Coronel França), em Itabuna (Chico França), em Ilhéus (Coronel Resende), em Porto Seguro (Jânio Natal) e em Luís Eduardo Magalhães (Antônio Tadeu).
A respeito de Salvador, Roma disse que o martelo será batido após o Carnaval e destacou que a tendência é de apoiar a reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil). “Logo após o Carnaval vamos bater o martelo quanto a Salvador. O que o PL precisa é ampliar sua capilaridade e aumentar a quantidade de porta-vozes das bandeiras do partido”, disse.
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Na entrevista, o ex-ministro da Cidadania também comentou sobre atos que supostamente defenderam a democracia na segunda-feira (8), em resposta aos atos de vandalismo cometidos há um ano. “Sob o pretexto de defesa de democracia, estão chamando ato de vandalismo, de tentativa de golpe, sem respeito às regras jurídicas que servem para defender a própria democracia”, comentou.
Ele ainda lamentou que o julgamento dos atos de vandalismo tornaram-se pretexto para suprimir direitos individuais. “A forma de manipulação dos fatos, aí sim eu vejo uma grande ferida ao sistema judiciário brasileiro e à democracia”, destacou.
Para ele, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro deixa a população perplexa: “Ministros do TSE condenaram Bolsonaro por algo que a população ainda não entende. Simplesmente tira-se o direito de Bolsonaro basicamente por uma reunião com embaixadores, o que causa indignação entre seus apoiadores e confusão mental na população em geral”, disse Roma, comparando com os processos de impeachment de Dilma Rousseff, que manteve os direitos políticos, e de Lula, que teve a condenação confirmada em três instâncias anulada.
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