A temperatura de mais de 40 graus pode ter sido a pincipal causa do pouco movimento nos cemitérios de Paulo Afonso, no Dia de Finados.
Nesta quinta-feira (02), data escolhida para celebrar a memória dos mortos, os cemitérios da cidade do Norte da Bahia abriram os portões logo cedo, e já tinha visitantes aguardando. Mas a previsão de movimento intenso nas horas seguintes, comum em anos anteriores, não se confirmou.
Com o sol cada vez mais forte e o calor insuportável de mais de 40 graus, muitas pessoas preferiram ir mais cedo ou no fim da tarde. Outras optaram por acender velas e rezar pelos entes queridos falecidos, em suas próprias residências.
Outro ponto que contribuiu para o baixo fluxo foi a deficiência do transporte público. A empresa responsável pelas linhas de onibus até que tentou diminuir o sofrimento dos que não possuem transporte próprio. Mas a longa espera nos pontos e a distância entre os locais de parada e os cemitérios fez com que os usuários do péssimo serviço optassem por outras alternativas como moto taxi, tuk tuk e uber.
E com o número de visitantes nos dois grandes cemitérios da cidade reduzido em 60%, até as celebrações religiosas passaram por alterações.
No Padre Lourenço (Bairro Tropical), as Missas foram celebradas às 7h e às 16h30. Já no São Lucas (BTN III), as celebrações aconteceram às 8h e às 16h.
Além dos eventos católicos, integrantes de igrejas evangélicas fizeram ações de evangelização entregando folhetos com mensagens relacionadas à data.
Os serviços funerários também aproveitaram a ocasião para tentar ganhar novos clientes. Nos estandes, funcionários distribuíram rosas, água gelada, cafezinho e biscoito, mas sem esquecer os panfletos apresentando as opções de planos e valores de mensalidades.
O Dia de Finados traz aspectos religiosos e culturais aplicados em diversas partes do mundo. A celebração tem origem católica, sendo uma tradição no Brasil e em outros países.
Por Luiz Brito