João Roma acusa o PT da Bahia de utilizar a política do ‘toma lá, dá cá’ para atrair prefeitos para sua base

Postado por:

Facebook
WhatsApp
Captura de tela 2025-04-14 130209

O ex-ministro da Cidadania no governo Jair Bolsonaro, João Roma, teceu duras críticas ao processo de cooptação do PT para atrair para sua base os prefeitos que apoiaram o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, nas eleições de 2022.

Em entrevista à Rádio Sociedade, na manhã desta segunda-feira (14), o presidente estadual do PL acusou o PT de se utilizar da “velha metodologia do ‘toma lá, dá cá’” para atrair os gestores municipais.

João Roma, que também aparece como um virtual candidato a governador do Estado em 2026, afirmou que “’cada município para receber uma ambulância, para receber um cala-boca qualquer, precisa ir lá se ajoelhar e dizer amém para o governador do PT e tem que sair na foto”. Ele minimizou, entretanto, às críticas aos prefeitos que, na avaliação dele, estão vulneráveis porque precisam levar investimentos para os seus municípios.

“O prefeito tem que ajudar a sua população. As prefeituras estão sem estrutura de serviço de saúde, o prefeito tem que pagar a gasolina da PM para poder ter uma viatura no seu município e o crime organizado tomando conta com toque de recolher. Então, se o preço é esse, essa política velha, antiga do ‘toma lá, dá cá’, vamos fazer de conta. Agora, na hora do vamos ver, que será a eleição do próximo ano, eu acho que a população vai se juntar e dizer o que quer para o futuro da Bahia”, frisou.

Sobre a retomada do diálogo com o ex-aliado ACM Neto, que é pré-candidato à eleição ao governo do Estado, João Roma afirmou que as conversas ainda não passaram pelo assunto “montagem da chapa de 2026”. “O nosso papo não foi para definir quem vai ser governador, quem vai ser senador, como vai ser a chapa, nada disso. Foi para voltarmos a ter um diálogo sobre o futuro da Bahia e do Brasil, analisar esse cenário inteiro e buscar convergir, porque um diagnóstico está muito claro para mim, para ACM Neto e principalmente para o povo da Bahia: esse período do governo do PT não está bom para ninguém”, elencou.

Na entrevista, João Roma também falou sobre o cenário nacional e do seu desejo de ver o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como candidato da oposição na disputa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, Bolsonaro é “um fenômeno do Brasil e maior líder da direita” e o único nome capaz de unir o povo brasileiro “que não aguenta mais o descontrole dos preços, a falta de empregos e a violência nos governos do PT”.

Com informações do Política Livre 

Deixe seu comentário