A população começou o mês de setembro, ontem, com uma notícia bastante desagradável: de agora em diante, em todo o Brasil a conta fica mais cara R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. A decisão de adotar a modalidade pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acontece depois de três anos, quando em agosto de 2021 a bandeira foi acionada por conta da crise hídrica no país.
Apesar da mudança que vai afetar o bolso da maioria dos brasileiros que moram nas cidades, uma vez que o consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado), a Neonergia Coelba aponta uma série de medidas simples no dia a dia para ajudar a economizar. Saber usar o ar-condicionado na temperatura ideal, desligar o ventilador, diminuir o tempo de chuveiro elétrico e geladeira aberta são algumas das dicas.
Segundo a Aneel, “Não era acionada bandeira vermelha patamar 2 desde agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto”.
As mudanças climáticas, que começam a ficar imprevisíveis, têm interferência na decisão da Agência nacional. O cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais.
Com informações do Tribuna da Bahia