21 de novembro de 2024

Médico que atuava em Paulo Afonso há mais de 4 anos é desligado do Hospital Regional no BTN

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hospital regional

Na última sexta-feira (24), o médico que atuava há  mais de 4 anos no município de Paulo Afonso – BA, foi desligado do Hospital Regional de Paulo Afonso (HRPA) sem maiores motivos. Sem uma justificativa que fosse plausível, onde, após algum tempo já estava sendo perseguido e passando por situações pertinentes dentro do serviço na atual gestão que se encontrava ciente.

Na presente manhã, Eniélio Paulo Afonso de Sousa Oliveira, munícipe da cidade Paulo Afonso -BA, na sua função de médico plantonista, recebe a informação via “ligação”, que o mesmo se encontrava desligado da unidade a onde atuava atualmente, e que, não fazia mais parte do quadro de funcionários da gestão das Obras sociais Irmã Dulce (OSID). O médico foi desligado uma vez que, não se encontrava no seu momento de trabalho ou na presente unidade neste dia, não havendo uma comunicação direta ao empregado; Embora pareça ser impossível de acontecer, esta é uma situação que pode ocorrer e acontece no dia-a-dia de qualquer pessoa que tenha o seu emprego retirado por ser uma pessoa justa integra e honesta, seja por perseguição, seja por assédio, seja por simplesmente ser médico, e até mesmo pela intenção em função de desentendimentos internos.

Dr Afonso, como assim é conhecido atualmente é graduado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Enfermeiro graduado pela Faculdade Maurício de Nassau – UNINASSAU (2009). Pós-Graduado em Morfologia, com ênfase em Magistério do Ensino Superior, pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (2012). Foi médico plantonista da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Delmiro Gouveia-AL (2020) do Hospital Regional do Alto Sertão em Delmiro Gouveia-AL (2021), do Hospital Romeirão em Tacaratu-PE (2020), da Atenção Básica e do Hospital Municipal de Jatobá-PE (2020), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Paulo Afonso-BA (2020-2021); Experiência com docência do ensino superior nos cursos de pós Graduação da Consultoria de Urgência e Emergência – AEG (2015-2018) e no curso de Enfermagem da UNIVASF (2018/2021); Médico intensivista do Hospital Professor Agamenon Magalhães em Serra Talhada- PE; Atualmente é médico atuante no PSF de Pariconhas – AL; Trabalhou ainda no Hospital municipal Simões Filho na cidade Petrolândia-PE (2020-2021), nesse último ano, ocupou ainda o cargo de coordenador médico da UTI-COVID, e agora em 2024 onde se encontra novamente atuante na unidade.

É lamentável hoje, um profissional ser simplesmente desligado por querer atuar dentro da sua capacidade e ser o diferencial em uma cidade que infelizmente passa por situações desse tipo e simplesmente não acontece nada. ” O meu trabalho é fazer a diferença, e atender paciente de forma digna que de fato necessitam. Através das questões básicas das unidades de saúde do nosso município infelizmente não acontecer, hoje, o médico que atuava no hospital do BTN, recebia os pacientes que já sabiam da sua escala, dias de terças e quartas já alguns anos, o procurava, justificando a falta de médico nos postos de saúde e as dificuldades enfrentadas muitas vezes pela secretaria de saúde. A atenção básica é um dos eixos estruturantes do SUS, e dentro das efetividades e resolutividades das suas práticas, estar à capacidade de gestão/coordenação do cuidado e, de modo mais amplo, às suas bases de sustentação e legitimidade social, é um parâmetro básico. E até até quando algumas situações serão permitidas”? Questionou o médico.

Saiu da instituição de consciência limpa e tranquila quanto ao meu legado quanto “médico” e não “político”, como muitos assim acham que sou. Continuo executando meu trabalho com excelência e levando saúde aos que mais precisam. Hoje o município de Paulo Afonso se encontra pautado a pessoas que por intuitos maiores vinculam a nossa imagem como interesses pessoais, e que infelizmente à população sofre com essas represálias e saem prejudicados.

“Nesse sentido, há inúmeros desafios a serem enfrentados e, entre eles, destacam-se aqueles relativos, à força de trabalho e aos modelos de gestão e de atenção básica, e média e alta complexidade do município. De forma nenhuma quero aqui expor a minha indignação como ser humano que sou, mas quero deixar claro que, enquanto pessoa, profissional e médico continuo exercendo minha profissional com respeito e referência, e não serei “vetado” de exercer aquilo que faço que é zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético e moral da medicina e o prestígio daquilo que exerço legalmente. Em um período de conflitos, e em uma região autocrática quem perde é quem age com justiça e seriedade”, disse Dr Afonso.

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