23 de novembro de 2024

Escolas estaduais terão R$ 410 milhões destinados para a alimentação escolar na Bahia

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O reforço na alimentação escolar tem sido uma prioridade do Governo da Bahia. Tanto é que o Estado irá destinar, neste ano letivo, R$ R$ 318 milhões do seu orçamento para o Programa de Alimentação Escolar. Por meio desta iniciativa, são ofertadas 30 milhões de refeições, por mês, em 1.082 escolas estaduais e 674 anexos. Diariamente, são servidas cinco alimentações, desde o café da manhã até a ceia, para garantir a segurança alimentar dos estudantes, bem como contribuir para a aprendizagem e a sua permanência na escola. Outros R$ 92 milhões são oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal. No somatório, a Bahia terá, em 2024, R$ 410 milhões para este fim.

Executado pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), o Programa Alimentação Escolar visa contribuir para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis. A ação se dá em parceria com a Agricultura Familiar e o cardápio regionalizado, feito por nutricionistas, considera as diferentes culturas nos 27 Territórios de Identidade da Bahia. Por decisão do Governo do Estado, a partir deste ano, 100% do valor repassado pelo PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da Agricultura Familiar. Isso representa um avanço em relação à lei nacional, que prevê que pelo menos 30% dos recursos deste programa sejam utilizados na Agricultura Familiar.

O superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da SEC, Ricardo Costa, destaca que a alimentação escolar é um dos pilares para o fortalecimento da Educação e funciona como um instrumento de apoio aos alunos para a sua permanência na escola, levando-se em conta que 60% desse público se encontram em vulnerabilidade social. “O nosso programa apresenta dois vieses extremamente importantes: o primeiro é o de garantir alimentação saudável para nossos estudantes com até cinco ofertas de refeições/dia e, como segundo aspecto, não menos significativo, a manutenção do nosso estudante em sala de aula, evitando a evasão escolar”. Diante deste cenário, ainda conforme o gestor, o Governo do Estado não tem poupado esforços visando garantir o investimento necessário para tornar realidade essa política. “Contamos com um corpo de profissionais em Nutrição preocupados em promover um cardápio mais regionalizado possível, a fim de que esteja garantida a cultura, o gosto e os sabores locais”.

Fontes: Tribuna da Bahia

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